Novembro negro no IFSP: mapeando resistências, reflexões e prática
Desde 2003, o dia 20 de novembro foi adicionado ao calendário acadêmico das instituições de ensino no país. O dia, atribuído à morte de Zumbi dos Palmares, tem centrado um grande número de ações, não somente nos espaços escolares, mas em todos os setores da sociedade. As diversas manifestações incluem a valorização dos saberes, da cultura e das tecnologias construídas pela população negra no país.
O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi) do IFSP, em articulação com os câmpus, tem trabalhado na construção de ações no mês de novembro por todo o estado de São Paulo. Ao todo, 20 câmpus estão realizando diversas atividades que fomentam o debate sobre políticas científicas, ações afirmativas, desigualdades sociais e outros temas decorrentes da diversidade étnico-racial.
Os câmpus Araraquara, Avaré, Barretos, Birigui, Boituva, Bragança Paulista, Campinas, Capivari, Catanduva, Guarulhos, Hortolândia, Itaquaquecetuba, Jacareí, Matão, Piracicaba, Presidente Epitácio, São Miguel Paulista, São Paulo, São Roque e Suzano estão desenvolvendo atividades com mesas de debate, palestras, oficinas e apresentações.
De acordo com o professor Huyra Estevão, além das ações desenvolvidas pelos câmpus, o Neabi buscou fomentar intervenções culturais de grupos e organizações que produzem conhecimentos a partir da ancestralidade e das marcas da população negra no país. "O Núcleo reconhece que, embora haja um amplo número de câmpus com ações desenvolvidas, ainda existem desafios, tanto na promoção de atividades em todas as unidades do IFSP como também no fortalecimento das ações afirmativas nas diversas dimensões da Instituição", contou.
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