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Habitação de Interesse Social: O Poema "Pôr do Sol" e a Luta permanente por Moradia Digna

O poema “Pôr do Sol" da Professora Dra. Verônica Freitas, do IFSP Presidente Epitácio, publicado na "Revista Móbile #28 Cidades Resilientes" do CAU, ecoa sua tese de doutorado defendida (out./2024) no IAU_USP sobre a questão da Habitação de Interesse Social e as contínuas modificações das casas pelas famílias, evidenciando a luta permanente por uma moradia digna frente à mutabilidade da vida.

  • Publicado: Quinta, 30 de Outubro de 2025, 18h29
  • Última atualização em Quinta, 30 de Outubro de 2025, 18h31
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Este poema reporta à pesquisa de doutorado defendida em outubro de 2024, intitulada “A QUESTÃO DA AMPLIAÇÃO NA HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL: Programa Minha Casa Minha Vida, unidades isoladas no lote, em São José do Rio Preto/SP”, vinculada ao programa de Pós-Graduação do Instituto de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade de São Paulo, Campus São Carlos IAU-USP.

O poema explora a questão da ampliação na Habitação de Interesse Social [HIS] que precisa “medrar, multiplicar, inicia-se a construção” e fazer constantes adaptações, como “um puxadinho na área de serviço”, “cozinha e sala se ampliam”, e “novo dormitório surge”, refletindo a realidade de muitas famílias com renda limitante que buscam seu espaço dentro da cidade e melhoramentos em suas condições habitacionais, de acordo com suas possibilidades. Essa necessidade de ampliação e ajustes na HIS para apropriação é um modo de evidenciar a resiliência.

A ideia de ciclos que se encerram e novos que começam, como “crianças nascem”, “crianças viram adultos”, “adultos mudam de cidade” e “a vida se encerra”, aponta para a inevitabilidade da mutabilidade do ciclo da vida, abrangendo Habitação e Habitante, em um processo contínuo de adaptação e superação das adversidades como característica central da resiliência.

A referência ao “ninho” que se esvazia, necessitando “reduzir, dividir, recursos precisam chegar” e à habitação e aos adultos que “envelhecem” e “transformam-se”, abordam a flexibilidade das famílias que vivem em uma HIS, ajustando suas expectativas e modos de vida conforme a densidade habitacional e a situação econômica.

O poema enfatiza a capacidade da resiliência nas modificações da HIS e da família frente às transformações da vida, reforçando a imagem de uma luta eterna por uma moradia digna “que atenda às necessidades imprescindíveis” mesmo que estas nem sempre sejam “reflexo de sonhos e desejos...”. Assim, “Pôr do sol” é um relato da resiliência permanente dessas famílias que, apesar das dificuldades e das constantes mudanças, continuam a lutar e a se adaptar, construindo uma vida melhor.

Acesse a Revista Móbile #28 Cidades Resilientes e leia o poema “Pôr do sol” na íntegra: https://causp.gov.br/wp-content/uploads/2025/10/Mobile-28-SEM-TEXTURA-CIDADES-RESILIENTES-pagina-dupla.pdf.

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